RÁDIO GOSPEL

              

 

 

 

 

terça-feira, 29 de julho de 2014

Reflexão do dia: Provérbios 17.18

Reflexão de 29 de julho

  
29 de julho
Leitura do dia (para ler a Bíblia inteira em 1 ano): 1Coríntios 14.26-40; 2Reis 9; Jonas 4
Reflexão do dia: Provérbios 17.18
“O homem sem juízo, com um aperto de mãos se compromete e se torna fiador do seu próximo” (Pv 17.18 NVI). 
Certo homem, querendo montar uma empresa de transportes, planejou comprar um ônibus por meio de um financiamento bancário. Como não tinha propriedades em seu nome, precisou de um fiador para que o empréstimo fosse aprovado. Um amigo lhe ajudou nesse sentido, confiando inteiramente que se tratava apenas de uma necessidade burocrática que nunca lhe daria prejuízo. Nos primeiros meses, o empréstimo foi pago corretamente, mas devido a um sério acidente com o ônibus, o fiador passou a ser cobrado pelo banco. Procurando o amigo para ter seu nome limpo no mercado, o devedor afirmou não ter como pagar o empréstimo e disse friamente “não vou tirar da boca para lhe pagar”, ignorando que seu companheiro estava sofrendo sérios prejuízos que lhe afetavam o próprio sustento. O fiador nunca mais se levantou dessa condição financeira desfavorável e toda sua família sofreu muito com isso.
Apesar de a prática do fiador ser muito comum na atualidade, no mundo antigo isso também existia, assim como os problemas decorrentes da falta de cumprimento dos acordos e da ausência de pagamento das dívidas. Por isso, Salomão fala aqui do homem que “se torna fiador do seu próximo”. A mesma palavra traduzida como “próximo” também significa “amigo”. Nesse sentido, o escritor aponta para o ato de alguém se tornar fiador de um amigo por meio de “um aperto de mãos”, ou seja, pela ação de empenhar sua palavra e assumir oficialmente sobre si os possíveis prejuízos causados pelo outro. Essa atitude, à primeira vista, parece ser um ato de verdadeira amizade que merece ser mencionado no estudo do versículo anterior. Mas isso não é verdade. O verdadeiro amigo não abandona seu parceiro quando ele precisa, mas também não assume de modo irresponsável o encargo dos atos alheios, arriscando sua própria segurança e de sua família.
Por isso, Salomão chama quem age assim de “homem sem juízo”. O fato de as pessoas serem imperfeitas deve fazer o sábio avaliar todas as possibilidades e nunca se colocar em uma condição de risco. Deve tentar tirar o amigo de um buraco sem cair ele mesmo em uma cova. Por isso, nenhuma atitude, em especial nessa área, deve ser tomada sem grandes reflexões, sem a consulta das Escrituras e muito menos sem a obediência à Palavra de Deus. A Bíblia e a experiência humana dão provas mais que suficientes de que somente Deus nunca frustra a confiança e as expectativas das pessoas. Portanto, muito cuidado com os compromissos que assume, pois se um não tira da boca para saldar a sua dívida, o outro tem de fazê-lo.
Pr. Thomas Tronco

segunda-feira, 14 de julho de 2014

ÊNFASE ERRADA NA SOBERANIA DE DEUS



Por Augustus Nicodemus
Augustus Nicodemus 
Um dos riscos que reformados correm é enfatizar a soberania de Deus a ponto de esquecer que o próprio Deus estabeleceu e determinou que o mundo funciona na base da lei das causas e efeitos. O mundo natural é regido por leis dentro deste princípío. Da mesma forma o mundo espiritual. Esperar efeitos (resultados) sem que se usem as causas (ações) que os produzem é zombar de Deus, conforme Paulo ensinou aos Gálatas: "De Deus não se zomba: aquilo que o homem semear, isto também ceifará" (Gal 6:7). Quem quer ver sua igreja cheia de convertidos que amam a Deus tem que usar os meios para isto: evangelizar, ensinar, discipular, treinar e orar muito. Quem quer vencer o pecado tem que usar os meios para isto: mortificação, negar a si mesmo, fugir das ocasiões de tentação. Quem quer um casamento feliz tem que praticar o que a Bíblia diz quanto aos papéis do marido e da esposa. Um milagre é quando o próprio Deus faz que os efeitos aconteçam sem o emprego das causas. Somente Ele pode fazer isto. E ele não nos ensina a viver na espera de milagres, mas sim a diariamente usar os meios corretos para se obter os fins desejados.

terça-feira, 8 de julho de 2014

DEZ CARACTERÍSTICAS DE IGREJA FRIA



Um número significativo de cristãos acreditam que uma igreja fria é caracterizada pela ausência do chamado reteté de Jeová.

Nessa perspectiva  ensinam que uma comunidade desaquecida espiritualmente é desprovida de gritos, danças, giro santo, e outras coisas mais.

Há pouco fiquei sabendo de um irmão aque afirmou que uma igreja gelada é aquela que enquanto o pastor prega ninguém grita glória, aleluia ou coisa parecida.

Caro leitor, as definições que alguns entendem quanto ao que seja uma igreja fria é de arrepiar os cabelos. Lamentavelmente parte do povo de Deus tem fundamentado sua percepções doutrinárias em achismos desprovidos de conteúdo bíblico.

Isto posto, resolvi elencar DEZ REAIS características de uma fria:

  1. Uma igreja fria se caracteriza pela relativização do pecado. Geralmente os membros destas comunidades chamam doce de amargo, amargo de doce; luz de escuridade, escuridade de luz. Nessa perspectiva, não vêem problemas no sexo antes do casamento, em defraldar o próximo, em mentir, em promover suborno, fazer fofocas, produzir contendas e muito mais.
  2. Uma Igreja fria é uma igreja que não valoriza a oração. Uma igreja que não ora e não acredita na importância de orações, intercessões e ações de graça é uma igreja desprovida da vida de Deus em suas estruturas.
  3. Uma Igreja fria ama o mundo e as coisas que há no mundo. Nessa perspectiva permitem que os valores deste século prevaleçam sobre aquilo que as Escrituras dizem e ensinam.
  4. Uma igreja fria relativiza as Escrituras. Para ela, a Bíblia não é a Palavra de Deus e em virtude disso colocam aquilo que sentem, acham ou pensam acima das verdades contidas na Bíblia.
  5. Uma igreja fria é desprovida de amor. Para os membros desta comunidade, gente é tratada como coisa e não como pessoas que possuem dores, angústias, problemas e carências.
  6. Uma igreja fria é caracterizada pela ausência de misericórdia em suas estruturas. Nessa perspectiva os órfãos são negligenciados, as viúvas abandonadas e os pobres desprezados.
  7. Uma igreja fria  é uma igreja desprovida de santidade. Para ela, conceitos como "separação  do mundo" são antiquados e ultrapassados.
  8. Uma igreja fria é uma igreja aonde não há relacionamentos profundos entre os irmãos.
  9. Uma igreja fria é uma igreja que valoriza os defeitos e erros dos irmãos em detrimento as virtudes e valores.
  10. Uma igreja fria é uma igreja que há muito perdeu o temor do Senhor.
É o que penso, é o que digo.

Renato vargens