RÁDIO GOSPEL

              

 

 

 

 

domingo, 21 de setembro de 2014

A MAIOR HISTÓRIA DO MUNDO

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.

Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.

E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.

Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.

Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus
João 3:16-21
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OS CINCO PILARES DA IGREJA DE DEUS

IGREJA BATISTA REDENÇÃO


A igreja de Deus deve se firmar sobre cinco pilares: adoração, ensino, comunhão, proclamação e pureza. Esses cinco pilares manterão a igreja de pé. Por isso, seus membros devem ter como propósito contínuo preservá-los e fortalecê-los. A tarefa de manter, proteger, restaurar e robustecer as cinco colunas aqui elencadas é a essência do que o cristianismo chama de “servir ao Senhor”. Observe-se a seguir o que está envolvido em cada um dos itens denominados aqui como pilares da igreja de Deus.
Adoração — A igreja verdadeira é uma comunidade que se reúne para adorar (At 2.47; Ef 5.19,20; Cl 3.16). Essa adoração deve ser dirigida exclusivamente ao Deus trino. Nenhum outro personagem, seja humano ou angélico, pode ser objeto dela (At 14.11-18; Ap 19.10; 22.8,9). De acordo com João 4.23,24, a adoração cristã não deve ser meramente ritual nem repleta de erros geralmente decorrentes das opiniões, preferências e invenções de supostos adoradores (Mt 15.8,9). Antes, a adoração deve ser focada em Deus, levando em conta como ele realmente é (um Espírito e não um local ou um objeto material) e ser feita do modo como ele aprova e diz ser correto (esse é o significado de adorar “em verdade”).
Ensino — A tarefa de ensinar a sã doutrina deve ser mantida pela igreja como um dos seus mais importantes pilares (At 15.35; 18.11; 20.20). Isso porque, de acordo com Efésios 4.11-13, o ensino faz com que os crentes amadureçam e, assim, se tornem aptos para o serviço de edificação da igreja, além de mais semelhantes a Cristo (Cl 1.28). Ademais, o texto de Efésios destaca que o ensino protege os crentes de serem enganados pelos falsos mestres e suas doutrinas fraudulentas (Ef 4.14). É por isso que o pastor deve ser apto para ensinar (1Tm 3.2; 2Tm 2.24; Tt 1.9-11) e fazer isso com insistência e perseverança (1Tm 4.13). O conteúdo do ensino ministrado na igreja deve ser a Escritura e não filosofias humanas (Rm 15.4; 1Co 2.1-7; 2Tm 3.16), sendo certo que cada crente deve realizar, em alguma medida, uma tarefa didática no convívio com seus irmãos (1Ts 5.11).
Comunhão — Diferente do que muitos pensam, o pilar da comunhão cristã não é construído apenas com reuniões sociais em torno de mesas de café e bolos. Ainda que essas reuniões sejam úteis para estreitar os laços de amizade entre os crentes, de forma nenhuma elas esgotam o sentido da genuína comunhão dos santos ensinada nas Escrituras. Com efeito, essa comunhão abrange uma unidade amorosa em que cada um se preocupa humildemente com os interesses do outro (Fp 2.1-4) e realiza uma tarefa de encorajamento e exortação junto aos seus irmãos (Hb 10.25). A comunhão amorosa entre os crentes é uma das mais eficientes formas de testemunho (Jo 17.20-23) e também uma das provas mais notáveis do andar na luz (1Jo 1.7).
Proclamação — Trata-se da responsabilidade que pesa sobre os ombros da igreja de tornar Deus conhecido ao mundo (1Co 9.16; 2Tm 4.5; 1Pe 3.15). Nessa tarefa, a igreja deve proclamar os atributos divinos (1Pe 2.9) e, especialmente, a obra salvadora do Pai realizada no envio do seu Filho ao mundo para morrer pelos pecadores, ressuscitando ao terceiro dia (At 13.38-39; 1Co 15.1-4). Assim, para ser realmente bíblica, a igreja não pode perder de vista o evangelismo (At 5.42) e a obra missionária (At 13.1-3), trabalhando para que o pilar da proclamação nunca desabe e o evangelho alcance os que estão perto e também os que habitam nos lugares mais distantes da Terra (Mt 28.19; Rm 10.13-15; Ap 14.6).
Pureza — A igreja que não zela pelo pilar da pureza muito cedo se verá invadida pelos costumes e práticas do mundo que, aos poucos, tomarão conta dela (1Co 5.6). Então, nenhuma diferença haverá entre a igreja e qualquer associação de incrédulos. Na verdade, uma igreja assim será ainda pior do que uma sociedade de pagãos, pois, por causa dela, o evangelho será desacreditado e o nome de Cristo será blasfemado entre os perdidos (1Tm 6.1; 2Pe 2.1,2). Se não primar pela pureza em seu meio, a igreja logo se tornará um covil de hipócritas, perderá sua força espiritual, desencorajará a vida de temor, afastará do seu convívio os que buscam a Deus com sinceridade e atrairá sobre si a ira do Senhor (1Co 10.21,22; Ap 2.12-25). A pureza da igreja, portanto, é questão de sobrevivência! Se essa coluna for derrubada, toda igreja cairá, tornando-se apenas um aglomerado de pessoas que nutrem os padrões do mundo, às vezes de maneira até mais escandalosa (1Co 5.1). A ferramenta mais importante para a manutenção da pureza da igreja é a disciplina eclesiástica prevista em Mateus 18.15-17 e 1Coríntios 5.1-5.
Esses cinco pilares não devem ser usados somente como fundamentos da igreja como organização, mas devem também ser o alicerce sobre o qual a vida de cada crente é construída. De fato, cada irmão, no seu dia a dia, tem de adorar o Deus trino, aprender a verdade e ensiná-la aos que estão à sua volta, manter acesa a chama da santa comunhão com outros crentes, proclamar o evangelho aos perdidos e buscar pureza no seu proceder.
Pr. Marcos Granconato
Soli Deo gloria