RÁDIO GOSPEL

              

 

 

 

 

domingo, 27 de abril de 2014

Pr RENATO VARGENS: PORQUE SOU CONTRA A DESCRIMINALIZAÇÃO DA MACONHA



Por Renato Vargens






O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) protocolou na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados projeto que prevê a descriminalização do consumo, produção e comércio da maconha. O parlamentar decidiu apresentar a proposta após o Uruguai ter regulamentado. De acordo com o projeto, o plantio, o cultivo e a colheita da planta para o consumo pessoal serão liberados no País, desde que restrito a "até seis plantas de cannabis maduras e seis plantas de cannabis imaturas, por indivíduo". O texto estabelece ainda a "obrigatoriedade do registro, da padronização, da classificação, da inspeção e da fiscalização de tais atividades".


Caro leitor, ao contrário do deputado, sou ABSOLUTAMENTE contra o projeto descriminalização da maconha e  explico porque: 


1.  O Uso de drogas anualmente tem vitimado no Brasil milhares de pessoas levando famílias inteiras a mais profunda dor.


2.   A maconha costuma ser a porta de entrada para o uso de drogas mais pesadas como a cocaína, heroína e o crack. 
3.  O uso da maconha é viciante e o fato de liberar o seu consumo, constituirá a normatização  do vício, bem como da dependência química. 
4. O uso da maconha não faz bem para a saúde.  Ora, é claro que eu sei que a medicina pode extirpar do THC, (a substância ativa da maconha), elementos que auxiliam o doente no tratamento de algumas doenças. Todavia, o fato de possuir o tal THC não faz do uso da maconha um elemento saudável
5. A liberação da maconha não diminuirá a violência nas grandes cidades, mesmo porque, como afirmei anteriormente a maconha em muitos casos é a porta de entrada para o consumo de drogas mais pesadas. Em outras palavras isto significa que o fato de liberá-las não diminuirá o comércio ensandecido nas bocas de fumo. Antes pelo contrário, com a facilidade do consumo, mais jovens serão conduzidos a outros tipos de drogas ocasionando com isso a manutenção da violência. 
Diante disto afirmo sem titubeios que a descriminalização bem como a  liberação da maconha deve ser a todo custo evitada. 

Pense nisso! 


Renato Vargens

DEPUTADO JEAN WYLLYS PROTOCOLA PROJETO DE REGULARIZAÇÃO DA MACONHA

quinta-feira, 10 de abril de 2014

 DONS ESPIRITUAIS

  INTRODUÇÃO ·


 A igreja de Corinto tinha sérios problemas relacionados ao culto cristão. Um deles era sobre o uso e o abuso dos dons espirituais. Esse é um problema que a igreja contemporânea enfrenta, especialmente em face da crescente inflência do pentecostalismo clássico e do movimento carismático. · A dinâmica dos dons espirituais é um dos recursos mais poderosos que Deus providenciou para que a igreja tivesse um crescimento saudável. · Hoje há ensinamentos bem divergentes sobre os dons: 1) Os cessacionistas; 2) Os ignorantes; 3) Os medrosos; 4) Os que advogam a contemporaneidade de todos os dons. I. O PROBLEMA: OS DONS ESPIRITUAIS COMO SÍMBOLO DE STATUS – V. 1-12 · Há alguns estudiosos que defendem a cessação dos dons espirituais. Segundo esses estudiosos, os dons foram apenas para os tempos apostólicos. Contudo, não temos provas bíblicas, teológicas e históricas consistentes para provarmos essa posição (1 Coríntios 13:10). · A questão essencial não é simplesmente discutir se os dons existem hoje ou não, mais qual deve ser a nossa atitude em relação aos dons. A igreja de Corinto tinha todos os dons (1:7). Nem por isso era uma igreja perfeita. Os coríntios permitiram que certos dons se tornassem símbolos de “status” espiritual, principalmente o dom de línguas. · Falar em línguas tornou-se pomo de discórdia e desavença como ainda hoje. Então a igreja de Corinto estava em franco retrocesso, por ter feito das línguas uma maneira de medir a espiritualidade cristã. · Hoje muitas igrejas ensinam que o dom de línguas é o sinal e a evidência do Batismo com o Espírito. Santo. Por isso, Paulo exorta que os crentes não devem ser ignorantes com respeito aos dons espirituais (12:1). · É de extrema importância que os crentes descubram, desenvolvam e usem os dons recebidos de Deus para a edificação da igreja. 1. O contraste entre o outrora e o agora – v. 2-3 · Na vida do cristão há uma distinção entre o OUTRORA e o AGORA. Os ídolos embora eram nada, mas os demônios que estavam agindo neles, conduziam e guiavam os crentes de Corinto antes da conversão deles (12:2). · Nos cultos de mistério as pessoas entravam em transe, sendo conduzidas e guiadas por um espírito demoníaco. Os crentes de Corinto estavam querendo cultos extáticos e muitas pessoas estavam entrando em êxtase e falando coisas contraditórias com a fé como “Anátema Jesus”. · Somente pelo Espírito Santo podemos confessar e viver uma vida comprometida com o Senhorio de Cristo (12:3). 2. O contraste entre os ídolos mudos e o Deus vivo e Triúno – v. 4-6 · Os ídolos não podem orientar nem ajudar. Eles são mudos. Os demônios que agem por meio deles violentam e destroem. Mas, em constraste o Deus vivo, triúno, capacita os crentes a viverem uma vida de serviço abnegado. · Há aqui a menção da Trindade: o Espírito, o Senhor e Deus. Também Paulo fala de dons, serviços e realizações. 3. A natureza dos dons espirituais – v. 4-6 · Os dons têm um tríplice aspecto: São “charismata”, “diakonia” e “energémata” = dons, ministérios e obras. Com isso, Paulo fala sobre: Origem dos dons; o modo como atuam; a finalidade dos dons. · Quanto à origem dos dons = Os dons são “chamarismata”, manifestação concreta de “charis” graça divina. A graça de Deus é a origem de todo dom. A origem dos dons nunca está no homem, mas na graça de Deus. É errado os crentes querem distrubuir os dons. · Quanto ao seu modo de atuar = Os dons são “diaconia”, prontidão para servir. É concentrar não em mim mesmo, mas no outro. É buscar não minha auto-edificação, mas a edificação do meu próximo. · Quanto à sua finalidade = Os dons são “energémata”, isto é, obras exteriores. A igreja é a continuação histórica da encarnação de Cristo. Somos o corpo de Cristo na terra. A finalidade do dom é a realização de alguma obra concreta, uma ajuda a alguém, a edificação da comunidade. 4. O propósito divino para os dons – v. 7 · Os dons são dados a cada membro do corpo – “a manifestação do Espírito é concedida a cada um”. · Os dons são dados visando um fim proveitoso, ou seja, a edificação da igreja. 5. A variedade dos dons – v. 8-10 · Paulo oferece cinco listas de dons espirituais: Romanos 6:6-8; 1 Coríntios 12:8-10; 1 Coríntios 12:28; 1 Coríntios 14; Efésios 4:11-13. Não há crentes sem dom nem crente com todos os dons (12:29-31). Assim como não há membro auto-suficiente no corpo nem membro sem função. Alguns estudiosos classificaram os dons registrados em 1 Coríntios 12 como dons de pregação, dons de sinais e dons de serviço. 6. A soberania do Espírito na distribuição dos dons – v. 11 · O Espírito Santo distribui os dons a cada um, ou seja, não existe membro do corpo de Cristo sem pelo menos um dom espiritual. · O Espírito Santo é livre e soberano na distribuição dos dons. No texto temos quatro verbos chaves que ilustram essa soberania: no verso 11, Deus distribui; no verso 18, Deus dispõe; no verso 24, Deus coordena e no verso 28 Deus estabelece. Do começo ao fim Deus está no controle. II. A IGREJA É UM CORPO – V. 12-31 A igreja é comparada como uma família, um exército, um templo, uma noiva. Mas a figura predileta de Paulo para descrever a igreja é como um corpo. O apóstolo Paulo destaca três grandes verdades aqui: A unidade do Corpo – v. 12-13 Paulo diz que nós confessamos o mesmo Senhor (12:1-3), dependemos do mesmo Deus (12:4-6), ministramos no mesmo corpo (12:7-11) e experimentamos o mesmo batismo (12:12-13). Dois fatores mantém a unidade do corpo de Cristo: 1.1. O sangue – Pode ser difícil estabelecer a unidade entre meus pés, minhas mãos e meus rins. Mas o mesmo sangue alimenta estes membros e todos os outros. O sangue fornece vida aos membros e se impedirmos o sangue de chegar a alguns deles, esse morrerá rapidamente. No sentido espiritual o sangue de Cristo é o elemento que unifica o seu corpo. Ninguém entra na igreja sem ter-se apropriado primeiro da expiação, dos benefícios da morte de Cristo e do seu sangue derramado. 1.2. O Espírito – Nunca descobriremos o espírito ou a alma de uma pessoa em algum de seus órgãos, membros ou glândulas. Em certo sentido, o espírito está em todos os membros do corpo. Em relação à igreja a Bíblia diz: “Em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo” (12:13). Um membro do corpo pode ser mais cheio do que outro membro, mas nenhum membro está sem o Espírito. Ser batizado pelo Espírito significa que pertencemos ao Corpo de Cristo. Ser cheio do Espírito significa que nossos corpos pertencem a Cristo. · A unidade da igreja não é eclesiástica nem denominacional, nem organizacional, mas espiritual. Não há unidade fora da verdade. O ecumenismo é uma conspiração ao ensino bíblico. O verdadeiro corpo de Cristo nem sempre coincide com o rol de membros das igrejas. A diversidade do Corpo – v. 14-20 O corpo precisa ter uma grande diversidade de membros para não ser um monstro (12:14). Ilustração: Os olhos são membros bonitos e destacados do corpo. Mas como nós poderíamos viver, se nós fôssemos somente um olho azul de 75 Kg? O corpo precisa das diversas funções dos membros para sobreviver (12:15-19). Ilustração: Meu olho faz um trabalho bom ao focalizar uma manga apetitosa. Mas para que a manga me alimente eu preciso de outros órgãos: Da Mão para pegar a manga; da boca para morder um pedaço; dos dentes para mastigá-lo; da língua para movimentá-lo na boca; da garganta para engolí-lo; do estômago para digeri-lo; do fígado para acrescentar a bilis. Nenhum membro do corpo pode desempenhar as funções sem os outros membros. Não há cristão isolado. Vivemos no corpo. Ilustração: Se eu cortasse minha mão e a colocasse numa cadeira no outro lado da sala, ela ainda seria minha mão, mas não teria mais utilidade porque estaria separada dos outros membros do corpo. A mutualidade do Corpo – v. 21-31 · Com respeito à mutualidade Paulo nos ensina algumas lições: 3.1. O perigo do complexo de inferioridade – v. 15-16 – Ficar ressentido por não ter este ou aquele dom espiritual é imaturidade espiritual. É culpar de Deus de falta de sabedoria. Devemos exercer nosso papel no corpo com alegria e com fidelidade. Nenhum membro da igreja deveria se comparar nem se contrastar com qualquer outro membro. Somos únicos e singulares para Deus. 3.2. O perigo do complexo de superioridade – v. 21-24 – Nenhum membro da igreja pode envaidecer-se pelos dons que recebeu. Não há espaço para orgulho no meio da igreja de Deus (1 Coríntios 4:7). Ilustração: O pastor que pediu ao seu colega para orar por ele, para que pudesse ser mais humilde. Então, o colega lhe disse: Mas você tem alguma coisa de que se orgulhar? 3.3. A necessidade da mútua cooperação – v. 25 – Os dons são dados não para competição nem para demonstração de uma pretensa espiritualidade. O dom tem como objetivo a mútua cooperação. Ilustração: O que fazer quando um membro está em necessidade? Meu paladar gosta de pimenta, mas meu estômago não. Qual é a solução? Deixei de comer pimenta. Se minha garganta está infeccionada, meu braço (que não está) sofre voluntariamente a dor da injeção de antibióticos para proteger o outro membro do corpo. Devemos transferir isso para o Corpo de Cristo. 3.4. A necessidade da empatia na alegria e na tristeza – v. 26 – Não estamos competindo, não disputando quem é o melhor, o mais talentoso, o mais dotado, o mais espiritual. Somos uma família. Somos um corpo. Devemos celebrar as vitórias uns dos outros e chorar as tristezas uns dos outros. Às vezes é mais fácil chorar com os que choram do que se alegrar com os que se alegram. 3.5. A necessidade de compreendermos que não somos completos em nós mesmos e que precisamos dos outros membros do corpo – v. 27-31 – O corpo é uno, os membros são diversos, e por isso, eles precisam cooperar uns com os outros para o bem comum. Assim também é na igreja. Não somos auto-suficientes. Dependemos uns dos outros. CONCLUSÃO A igreja precisa conhecer os seus dons e usá-los corretamente. O dom é para a edificação e crescimento da igreja e não para orgulho pessoal ou divisão na igreja. 

Rev. Hernandes Dias Lopes