RÁDIO GOSPEL

              

 

 

 

 

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

CUIDADO COM QUEM VAI REPRESENTA-LO


Reflexão : Provérbios 26.6,7
“Como cortar o próprio pé ou beber veneno, assim é enviar mensagem pelas mãos do tolo. Como pendem inúteis as pernas do coxo, assim é o provérbio na boca do tolo” (Pv 26.6,7 NVI).
Um amigo meu tinha uma importante reunião em uma empresa a fim de prestar um serviço de vários meses. Pouco antes de sair de casa, ele sofreu um acidente doméstico que o levou ao hospital. Não podendo comparecer à reunião, pediu que seu cunhado o representasse, orientando-o sobre como agir e o que dizer aos diretores da empresa. O cunhado, querendo ser simpático na reunião, fez exatamente o oposto do que deveria, contando piadas em horas indevidas e falando coisas que chocaram os participantes. O resultado foi que meu amigo não conseguiu o serviço que queria. A empresa pensou que a firma do meu amigo se portava do mesmo modo que seu cunhado. A verdade é que ele mandou a pessoa errada para representá-lo diante dos outros.
É bem provável que Salomão conhecesse gente como o cunhado do meu amigo. Por isso, tinha conhecimento suficiente para alertar seus leitores sobre o perigo de “enviar mensagem pelas mãos do tolo”. Portar uma mensagem de outra pessoa é o mesmo que representá-la, razão pela qual essa é uma tarefa de muita importância que exige fidelidade e responsabilidade, qualidades essas que faltam ao tolo. Por isso, o escritor compara o resultado de deixar um tolo por representante “como cortar o próprio pé ou beber veneno”. Cortar o próprio pé é causar um ferimento que trará sofrimento, limitações e incapacidade. Boa parte dos objetivos que a pessoa tinha tem de ser abandonada por falta de um membro tão importante. Tomar veneno é pior ainda porque causa o maior dano que alguém pode infligir ao seu próprio corpo, visto que lhe custa a vida. Do mesmo modo, transferir responsabilidades pessoais para um tolo é abrir a porta para todos os tipos de sofrimento, prejuízos e desgostos.
No versículo seguinte o rei sábio explica a razão de suas duras palavras. Segundo esclarece, “o provérbio na boca do tolo” é como se fossem “as pernas do coxo”, as quais “pendem inúteis”. Isso revela a nulidade do ensino sábio na vida daquele que despreza a sabedoria e que teima em permanecer na insensatez. Assim como a perna do coxo é inútil para ele, a sabedoria é inútil para o tolo que a rejeita. Por isso mesmo, ele é a última pessoa que deve servir de representante para outros ou assumir responsabilidades alheias. Tome muito cuidado com quem você conta para lhe servir de suporte e para dividir seus encargos. Os atos de um tolo que age em seu lugar irão refletir diretamente sobre você como se fosse tão insensato quanto seu representante. É melhor fazer algo sozinho que com a ajuda de alguém que, na verdade, mais atrapalha.
Pr. Thomas Tronco

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

O EVANGELHO As boas novas do Reino dos Céus

O EVANGELHO
As boas novas do Reino dos Céus
“Muitos podem pregar o Evangelho melhor do que eu; mas ninguém pode pregar um Evangelho melhor do que o meu” 
Charles H. Spurgeon
O Evangelho é a mensagem de Boas Novas trazidas por Cristo. Apesar de se chamar “Boas Novas”, o verdadeiro Evangelho começa com péssimas “novas”, ou seja, péssimas notícias. Estas só podem ser consideradas boas pelo fato de serem um aviso do que nos acontecerá caso permaneçamos distante de Deus, fugindo para os ídolos de nosso coração.
Os ídolos de nosso coração são o dinheiro, a pornografia, a mentira, a ganância, os vícios, etc. São coisas que nos trazem paz ao invés de Deus, uma paz passageira e deste mundo, ao invés da paz de Cristo que excede todo entendimento e guarda nosso coração e mente nos momentos de desespero. E é justamente em momentos de desespero que corremos para os ídolos de nosso coração.
Péssimas notícias
O Evangelho começa com a notícia de que todos somos condenados. Todos quebramos a Lei de Deus, como já estudamos nas páginas passadas. E isso nos torna culpados. E toda culpa gera uma pena a ser paga. E a nossa é eterna pois pecamos contra o Eterno. E a condenação eterna se chama inferno, ou, Lago de Fogo. É para lá que íamos caso Cristo não fosse enviado.
Assim, o Evangelho começa com essa péssima notícia que só se torna boa pelo fato dela demonstrar preocupação daquele que a anuncia em nos tirar desse caminho de perdição e condenação.
Antevendo nossa impossibilidade de nos salvarmos do inferno e de pagarmos nesta vida o que devemos ao Eterno Deus pelo fato de termos quebrado suas leis, o próprio Deus criou um meio de nos salvar e de cumprir, ele mesmo, nossa pena eterna. E é aqui que entra a Cruz.
Uma maldição
Outra informação que você precisa saber sobre o Evangelho é que por trás dele havia uma maldição. Todo condenado é visto como maldito (e não como bendito). É alguém sobre quem repousa condenação e maldição eternas.
Para que o homem, visto como maldito e condenado, seja transformado em alguém liberto, salvo e bendito (abençoado), é necessário que outro leve a culpa em seu lugar. Por causa da justiça de Deus ser justa, não há como um pecado ficar sem juízo e punição. Todo pecado será condenado.
Essa é a outra péssima notícia contida nas Boas Novas. Mais uma vez, porque então são boas novas? São boas porque revelam a preocupação de quem anuncia em nos avisar do perigo em que estamos e de seu desejo de nos tirar dessa situação.
O resgate
Para dar um fim à nossa maldição e condenação, Jesus de Nazaré assumiu para si o que pesava sobre nós. Isso foi profetizado por vários profetas, mas dentre eles a profecia de Isaías se destaca:
Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca
Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos.Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si.Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte, e com os poderosos repartirá ele o despojo, porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu.
Is 53.4–7,10–12.
Sobretudo nas primeiras palavras, vemos claramente que ele tomou sobre si as nossas enfermidades as nossas dores levou sobre si… ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Essas são figuras espirituais que descrevem o estado de nossa alma, uma alma doente, sofrendo, e condenada ao sofrimento eterno. 
Mas, ele tomou sobre si, e isso mudou a nossa história!
Tomando sobre si a nossa condenação, ficamos livres de sermos condenados. O texto de Isaías é tão especial que chega a afirmar que ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar. Não só o Senhor Jesus se deu voluntariamente por nós, por amor a nós, como ao próprio Deus-Pai foi agradável tornar seu Filho um maldito sobre a cruz, assumindo toda a ira do Pai pelos nossos pecados sobre si. Veja como ao filho isso também foi de sua vontade:
Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos.Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer
Jo 15.13–15
Voltando à Isaías, o texto afirma que Jesus daria a sua alma como oferta pelo pecado, e também afirma que o Pai lhe daria muitos como a sua parte, ou seja, estes por quem ele morreu seriam seus servos visto ter ele levado sobre si o pecado de muitos
Este texto não poderia ser mais fantástico do que é. Deus é claríssimo em mostrar seu amor por seres humanos que nem haviam nascido e que, quando nasceram correram tão prontamente para o pecado. Ainda assim, ele nos amou primeiro a fim de que hoje pudéssemos amá-lo também.
Dando sua vida por nós, morrendo por nós, ele nos resgatou das trevas, da condenação, do sofrimento eterno, do vazio na alma e coração. Morrendo na cruz por nós, ele é levantado a fim de mostrar o caminho para o céu. Seus braços abertos apontam a extensão de seu resgate, vidas de todos os cantos, do extremo leste ao extremos oeste, vidas que seriam abraçadas e recebidas sem nenhuma culpa, porque ele levou a culpa de todas elas durante seus momentos de angústia e sacrifício sobre a cruz.
Suas últimas palavras são nossa maior segurança:
Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito.
Jo 19.30
Está consumado! Ele fez tudo, pagou por tudo, a fim de que todos que se rendessem a ele, arrependidos sinceramente de seus pecados, crendo que Jesus levou suas culpas sobre si na cruz, pudessem ser totalmente perdoados e desfrutarem de paz diante de Deus.
Péssimas novas que tornam-se maravilhosas graças ao amor de Deus
É assim, então, que as notícias nada boas relacionadas aos seres humanos, acabam se tornando boas, quando os homens tomam conhecimento dessas verdades e assumem sua responsabilidade diante do Evangelho. Mas, qual é a responsabilidade humana diante do Evangelho? Ouçamos o próprio Jesus dizendo:
Então, convocando a multidão e juntamente os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.Quem quiser, pois, salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por causa de mim e do evangelho salvá-la-á.Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?Que daria um homem em troca de sua alma?Porque qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos.
Mc 8.34–38
O convite de Jesus inclui 5 passos:
1. Negue a si mesmo;
2. Tome sua cruz;
3. Siga-me;
4. Perca sua vida por causa de Cristo e de seu Evangelho;
5. Não se envergonhe de Jesus.
Estas suas suas responsabilidades. Mais à frente em sua caminhada cristã você aprenderá que até a capacidade para você fazer isso é Deus quem lhe concede. No entanto, isso não tira de você a sua culpa e responsabilidade. Saiba dos passos que o Senhor espera que você tome e não deixe para amanhã, pois o amanhã poderá não chegar para você. Se não existirem forças nem vontade dentro de você, não descanse ou durma sem antes clamar a Deus com todo seu coração que lhe dê fé para crer verdadeiramente e que quebrante seu coração a fim que de que haja arrependimento sincero dentro de você.
Conclusão
Concluamos esta lição com gratidão em nossos corações pelo que Deus fez por nós. Não fosse seu grande amor para conosco, nasceríamos, viveríamos, nos casaríamos, teríamos filhos, festejaríamos, choraríamos e morreríamos sem jamais saber o que nos aguarda do outro lado da vida e da eternidade.
Não saberíamos da justiça de Deus que nos aguardaria após a morte. Louvado seja Deus por seu grande amor em nos revelar nossa situação sem ele, e por ter enviado seu filho para morrer em nosso lugar, para que, todos que viéssemos a crer nele, não mais tivéssemos que passar pelo tormento e condenação eternas, mas desfrutássemos desde já e para todo o sempre de perdão e paz no coração e na alma.(POR WILSON PORTE )

CONSELHOS AOS HOMOSSEXUAIS SOBRE CASAMENTO




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CONSELHOS AOS HOMOSSEXUAIS SOBRE CASAMENTO


Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo.
Ap 21.2
Há um grande quadro por trás da relação entre duas pessoas. Dentro do relato bíblico da criação, há dois paralelos incríveis associados a dois relatos na criação. Um é o quadro do complementar que há entre os seres criados no céus e na terra. Outro é o quadro que põe em destaque a criação dos próprios seres humanos.
Deus fez o céu e a terra e estes parecem trabalhar juntos, sendo impossível haver existência de um ou de outro sem o um ou o outro. Há um perfeito complementar entre céu e terra em Gênesis 1. São duas esferas gêmeas que se interrelacionam perfeitamente dentro dos propósitos da criação.
Todo o relato da criação nos apresenta a complementariedade que há entre mar e porção seca, entre plantas e animais, machos e fêmeas, e assim por diante. Não há nada que trabalhe ou funcione sozinho na criação, mas sempre opostos que, juntos, se complementam e completam seu propósito na criação.
Homem e mulher aparecem dentro de tudo isso, no final de Gênesis 1, como um sinal de perfeição desse complementar existente em toda a criação. Não devemos imaginar que o homem represente o céu e a mulher a terra, como chegaram a sugerir algumas religiões e filosofias orientais. A tradição judaico-cristã não concorda com isso, mas apenas em que o complementar que há entre homem e mulher funciona como um sinal de perfeição em toda complementariedade existente na criação.
Sem dúvida alguma, este princípio que é visto na criação aponta para a total absurdidade na união entre dois do mesmo sexo. Não há nada na criação que aponte para a isso. Nem dentro da cosmovisão evolucionista é possível perceber uma razão natural plausível para a relação homossexual.
Se homossexuais não podem se complementar em seus papeis e relacionamento, não devem cometer o erro de entrarem em comunhão pois o fim disso, que não é natural, acabará ou com doença ou com algum vazio existencial.
Essa complementariedade segue em toda a história bíblica com a união de Deus com o povo de Israel, e com Jesus Cristo referindo sua união com a Igreja como um noivo que encontra sua noiva. Inclusive, a figura apocalíptica do Novo Céu e Nova Terra inclui uma cidade que desce do céu e encontra um povo na terra restaurada. Essa é a figura por trás do texto acima (Ap 21.2).
Assim, casamento, sob a luz das Escrituras, envolve a união entre opostos que se complementam em amor e responsabilidades cumprindo seu papel na criação. Todo relacionamento que caminhe no oposto disso deve ser reconhecido como oposto à criação, à ordem natural dos seres. A homossexualidade é antinatural e contra a criação principalmente por causa da questão da complementariedade entre homem e mulher, que jamais encontrará paralelo perfeito e natural entre dois homens ou duas mulheres.
Casamento entre um homem e uma mulher não está dentro de um pacote de normas e regras. Quem assim o afirma, compreendeu mal e está distorcendo o que as Escrituras dizem. As Escrituras, ao contrário, querem libertar a humanidade, mas, para isso, é necessário que todos compreendam o casamento segundo as Escrituras, o qual permanecerá como um sinal, um farol, apontando o caminho para a verdadeira libertação que leva à felicidade.